sexta-feira, 30 de outubro de 2015

China ampliará pensão de velhice para toda a população


Traduzido por I.G.D.

Pequim, 29 de outubro – China ampliará a pensão de velhice para toda a sua população, decidiu a direção chinesa em uma reunião-chave que concluiu hoje.
Será empregado capitais do Estado para aumentar o fundo existente de segurança social, de acordo com um comunicado emitido depois da V Sessão Plenária do XVIII Comitê Central do Partido Comunista da China (PCCh).

Cerca de 200 milhões de chineses ainda devem ser incluídos no programa de pensão de velhice do país, declarou em março o ministro de Recursos Humanos e Segurança Social, Yin Weimin.

No comunicado se prometeu também que “a China aplicará o sistema de seguro para enfermidades graves em escala total”, o que sugere que este seguro se estenderá a toda a população.

Até finais de setembro de 2014, ao redor de 650 milhões dos 1,3 bilhões de chineses estavam cobertos pelo seguro para enfermidades graves, o que impede que caiam na falência como resultado das contas médicas.

O comunicado destaca que a China “seguirá o caminho do desenvolvimento compartilhado por todos” e que trabalhará em prol do “desenvolvimento para o povo, pelo povo e compartilhado por toda a população”.

Salienta também a igualdade de oportunidades e de segurança social para que todos possam alcançar uma vida moderadamente próspera.

O governo garantirá uma distribuição mais justa do capital para as regiões pobres e para zonas com elevadas concentrações de minorias étnicas, e se proporcionará um melhor cuidado em relação as crianças, mulheres e idosos que permaneceram-se nas aldeias após seus pais, maridos e filhos terem partido para trabalhar nas cidades como trabalhadores migrantes, prometeu o PCCh.

A nação também se esforçará para melhorar a educação, promover a educação universal para estudantes de escolas secundárias uma vez que garante que a política de nove anos de educação obrigatória se aplique em todo o país.

O comunicado indica que o governo eliminará as cotas de matrículas na educação secundária para os estudantes pobres e lhes proporcionará subsídios, adequando “gradualmente” as cotas de matrículas para as pessoas que recebem educação vocacional profissional.

No aspecto médico, o país racionalizará os preços de remédios, coordenará o seguro de saúde com a atenção médica e estabelecerá um sistema básico de saúde e gestão de hospitais que abarque tanto as áreas urbanas como rurais, disse o documento.

Também sublinhou a redução das disparidades de renda.

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