Traduzido por I.G.D.
Pequim,
29 de outubro – China ampliará a pensão de velhice para toda a sua população,
decidiu a direção chinesa em uma reunião-chave que concluiu hoje.
Será
empregado capitais do Estado para aumentar o fundo existente de segurança
social, de acordo com um comunicado emitido depois da V Sessão Plenária do
XVIII Comitê Central do Partido Comunista da China (PCCh).
Cerca
de 200 milhões de chineses ainda devem ser incluídos no programa de pensão de
velhice do país, declarou em março o ministro de Recursos Humanos e Segurança
Social, Yin Weimin.
No
comunicado se prometeu também que “a China aplicará o sistema de seguro para
enfermidades graves em escala total”, o que sugere que este seguro se estenderá
a toda a população.
Até
finais de setembro de 2014, ao redor de 650 milhões dos 1,3 bilhões de chineses
estavam cobertos pelo seguro para enfermidades graves, o que impede que caiam
na falência como resultado das contas médicas.
O
comunicado destaca que a China “seguirá o caminho do desenvolvimento
compartilhado por todos” e que trabalhará em prol do “desenvolvimento para o
povo, pelo povo e compartilhado por toda a população”.
Salienta
também a igualdade de oportunidades e de segurança social para que todos possam
alcançar uma vida moderadamente próspera.
O
governo garantirá uma distribuição mais justa do capital para as regiões pobres
e para zonas com elevadas concentrações de minorias étnicas, e se proporcionará
um melhor cuidado em relação as crianças, mulheres e idosos que permaneceram-se
nas aldeias após seus pais, maridos e filhos terem partido para trabalhar nas
cidades como trabalhadores migrantes, prometeu o PCCh.
A
nação também se esforçará para melhorar a educação, promover a educação
universal para estudantes de escolas secundárias uma vez que garante que a
política de nove anos de educação obrigatória se aplique em todo o país.
O comunicado
indica que o governo eliminará as cotas de matrículas na educação secundária
para os estudantes pobres e lhes proporcionará subsídios, adequando “gradualmente”
as cotas de matrículas para as pessoas que recebem educação vocacional
profissional.
No
aspecto médico, o país racionalizará os preços de remédios, coordenará o seguro
de saúde com a atenção médica e estabelecerá um sistema básico de saúde e
gestão de hospitais que abarque tanto as áreas urbanas como rurais, disse o
documento.
Também
sublinhou a redução das disparidades de renda.
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